terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Violão solo

O CD conta com a participação de 4 gerações de violonistas que já foram alunos do Henrique.

Paulo Porto Alegre e Antônio Carlos Guedes
Fábio Zanon e Paulo Martelli
Duo Siqueira Lima e Brazil Guitar Duo
Amadeu Rosa e Franciel Monteiro

Para ouvir só abrir o link e buscar Mestres dos mestres!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Frederico Moreno - Torroba

TORROBA


Federico Moreno-Torroba (1891-1982): Sonata-Fantasía (sem data, provavelmente anterior a 1953)
Moreno-Torroba, sem jamais ter sido um violonista, é uma das figuras mais representativas do violão no século XX, pela larga quantidade de obras que dedicou ao instrumento e pelo lugar central que elas ocuparam e ocupam no repertório; é difícil imaginar o violão sem a presença de suas obras classicamente equilibradas e de sabor inequivocamente castelhano: Suíte Castellana, Piezas Características, Sonatina em lá, Aires de la Mancha, Castillos de España e obras curtas como Madroños, Prelúdio, Burgalesa, Nocturno e Serenata Burlesca foram parte constante do repertório de Segovia e um grande auxílio ao início das carreiras de Bream e Williams. A Sonatina angariou a duvidosa reputação de cavalo-de-batalha, rivalizando com obras de Albéniz e Granados em popularidade. O que poucos sabem é que Torroba é um dos compositores mais célebres de zarzuelas, a versão tipicamente espanhola da opereta, e Luísa Fernanda é até hoje uma das obras de maior sucesso do gênero e continua freqüentemente em cartaz em teatros de zarzuela em vários países de língua espanhola. Com o declínio da popularidade deste gênero nos anos 60, Torroba voltou sua atenção a outros gêneros de música cênica como a ópera (em ao menos uma colaboração com Plácido Domingo) e o ballet. Seus últimos anos também viram a criação de pelo menos seis concertos para violão e orquestra, pouco conhecidos e quase nunca apresentados ao vivo.
Esta Sonata-Fantasia é, pois, uma descoberta de maiores proporções, não só pela enorme importância do compositor na música espanhola, mas porque é a única outra obra a trazer um projeto de desenvolvimento em larga escala, de qualidade superior à famosíssima Sonatina. De fato, é a obra mais extensa que ele dedicou ao instrumento. Não há pistas sobre a opinião de Segovia desta obra, mas, afinal, ele tocou Torroba por toda sua carreira. Talvez devamos atribuir o fato dele não tê-la incluído em seu repertório simplesmente à extraordinária demanda imposta por sua carreira depois da

2a Guerra; numa temporada típica, ele fazia extensas turnês e dava mais de 120 concertos por ano, sem contar as gravações e outros compromissos impostos pela atividade frenética de um artista idolatrado por seu público. Um apanhado de suas gravações de 1960 em diante demonstram que ele reciclou boa parte do repertório que havia aprendido nos anos 20 e 30, e preferiu aprender somente obras curtas de compositores que ele tinha em alta estima, mas ainda não havia tocado ou gravado (por exemplo Duarte, Harris, Muñoz-Molleda, Asencio, etc).
É uma obra em três movimentos, mas totalmente distinta da já mencionada Sonatina. O 1o movimento começa com uma introdução lenta, de caráter nebuloso e sério, que pouco a pouco abre espaço para a enunciação do 1o tema, um allegretto impetuoso e rico em melodia, com um leve toque de paso doble em seu metro 2/2. O segundo tema é mais relaxado e impressionístico, e é seguido por um amplo e engenhoso desenvolvimento. A recapitulação segue a moldura clássica que, ao longo de sua carreira, Torroba nunca abandonou, mas se resolve numa reprise da introdução misteriosa e uma coda virtuosística.
O segundo movimento é breve, com uma cativante melodia em formato dançante que nos remete à despreocupação e charme dos Aires de la Mancha; este movimento foi retrabalhado para violão e orquestra em um de seus concertos. Já o 3o movimento é bem mais complexo formalmente, reminiscente mas ao mesmo tempo mais substancioso que o último movimento da Sonatina. De novo o ritmo de seguidilla sublinha a obra do início ao fim, desta feita em ágeis alternâncias entre um vigoroso enunciado rítmico e um tema jovial. As duas seções contrastantes trazem belíssimos temas líricos tão queridos por Torroba, e a coda re-agrupa fragmentos do tema inicial com vistas a um final apoteótico.
Sob qualquer ponto de vista, uma das melhores obras desse autor tão querido, e que deve conquistar rapidamente o mesmo posto central no repertório que sua obra-irmã, a Sonatina. A única desvantagem que vejo nesta Sonata-Fantasia é a ausência de um belo movimento lento, o que é, entretanto, amplamente compensado pelo engenho no desenvolvimento dos temas que não vemos com freqüência em outras obras do mesmo compositor. 

 Fábio Zanon


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012


 
Professor da In Cantus em aula coletiva pela
 OC - Oficina Cultural Silvio Russo na Casa da Cultura  
de Lurdes -SP

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012





 Depois  que falou algumas palavras, aprendeu a ler e a escrever.
Em música faça o mesmo!
Depois de tocar algumas notas...

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Livro de arranjos para violões


Livro do amigo Marcelo Brasil (duo violeta) que esteve em Birigui. Bom dispositivo didático para quem trabalha aulas coletivas.

sábado, 7 de janeiro de 2012

IN CANTUS - Escola de Música, Arte e Educação



Espaço voltado ao Ensino de Música, Artes visuais e Auxílio nas tarefas escolares que dispõe de uma equipe multidisciplinar, com profissionais qualificados para o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.
Parceria na oferta de cursos com as três entidades: APAC “Associação de Promoção e Assistência Comunitária” em Birigui, Pró-Criança de Birigui e Lar Espírita Caminho de Nazaré de Araçatuba, oferecendo um trabalho voluntário específico para contribuir com a comunidade de Birigui e Araçatuba.

“MÚSICA”
Os benefícios em estudar música se dão a nível pessoal – ajuda no desenvolvimento da percepção, da sensibilidade; estimula os valores éticos e estéticos, tornando o indivíduo mais sensível e criativo. Ou seja, a educação musical funciona como formadora integral do indivíduo e de sua personalidade.

CURSOS: MUSICALIZAÇÃO INFANTIL, VIOLÃO POPULAR, VIOLÃO ERUDITO, GUITARRA, CONTRABAIXO, TECLADO, BATERIA, FLAUTA, VIOLINO, CAVAQUINHO, CANTO E VIOLA CAIPIRA.

“ARTE”
Quanto à utilidade - implemento, utensílio, adorno, decorativo, religioso, recreativo, lúdico, terapêutico, artístico e pedagógico.

CURSOS: PINTURA EM TELA, ARTESANATO (PONTO RUSSO; DECOUPAGE; PINTURA EM CAIXA DE MADEIRA, VIDRO E MDF; PÁTINA EM MADEIRA; BISCUIT; ARGILA; ENFEITES EM GERAL)

“EDUCAÇÃO”
Auxílio nas tarefas escolares, como também um apoio paralelo individualizado, ou seja, assistência ao aluno, que visa superar as dificuldades sinalizadas e/ou reveladas diante de qualquer área da composição curricular bem como de qualquer tema ou conteúdo em estudo.

CURSOS: REFORÇO ESCOLAR.